Quais são os objetivos do plano de negócio?

Você já parou para pensar quantas vezes as suas promessas não foram cumpridas? Quantas metas deixaram de ser atingidas por pura falta de planejamento? Pois bem, fazemos isso o tempo inteiro e não nos damos conta que isso é falta de um plano de negócio.

Tentativas de colocar ideias em prática sem planejar nunca passarão de ilusão. Se queremos atingir metas e objetivos, o planejamento é fundamental. Nesse sentido, muitos empreendedores enfrentam incontáveis dificuldades no início de um negócio por absoluta falta de um planejamento correto e estruturado.

A partir do momento em que se concebe a ideia é preciso colocar na ponta do lápis todos os passos práticos necessários para sua realização. É necessário entender quanto custará, que público alcançar, como está o mercado e muitos outros detalhes essenciais. Nesse ponto entra o plano de negócio, que é a chave para o sucesso de qualquer empreendimento.

Mas, o que é um plano de negócios, afinal?

É um instrumento por meio do qual se faz um planejamento descrevendo todos os detalhes para atingir os objetivos de um empreendimento. Com isso, você identifica os custos necessários para a implementação da ideia, reduz possíveis vulnerabilidades, incertezas e riscos que ameaçariam o desenvolvimento sustentável da sua empresa.

Além disso, nessa fase você pode levantar dados operacionais para garantir o bom funcionamento do futuro negócio. São as estratégias de marketing e as projeções de lucro que podem contribuir para entender qual é a viabilidade da sua nova empreitada, bem como sua efetiva gestão de maneira bem estruturada.

E como fazer esse planejamento?

Para realizar um bom plano de negócios, você deve considerar uma série de etapas, que descrevemos brevemente a seguir:

Plano estratégico

Partindo do cenário atual do negócio, o plano estratégico consiste em uma apresentação da empresa e da respectiva análise dos produtos ou serviços por ela ofertados, bem como a definição da Missão, Visão e Valores do futuro negócio. Além disso, uma análise SWOT, com a determinação das metas e a análise de riscos.

Pesquisa e análise de mercado

Trata-se de um estudo mais aprofundado que permite o conhecimento do mercado do qual o seu negócio fará parte. Por isso, é feito um mapeamento e uma análise da concorrência e do local de atuação. Por intermédio dessa pesquisa você saberá quem serão seus futuros clientes, os fornecedores mais interessantes e o panorama da atual economia.

Plano de marketing

É uma estratégia de divulgação do seu empreendimento com a finalidade de atrair e fidelizar clientes. Para tanto, são traçadas as ações essenciais levando em conta o público-alvo do negócio a fim de posicionar a marca no mercado de acordo com as suas pretensões.

Plano de operação

Nessa etapa você já tem condições de visualizar a totalidade do seu futuro negócio com uma visão global do processo produtivo. Assim, você pode listar quais serão os insumos necessários para iniciar a produção, prevenindo erros e prevendo uma eficácia produtiva usando processos ágeis e com alta qualidade.

Plano financeiro

Seu objetivo é entender a estrutura das despesas e dos custos, o fluxo de caixa e as fontes de receitas. Tudo isso é importante para organizar o seu negócio de forma eficaz e garantir a saúde econômico-financeira por intermédio de uma gestão adequada.

Nesse ponto, você pode compreender qual será o investimento necessário para viabilizar o negócio, bem como qual será o retorno do investimento e quando isso acontecerá.

Qual é o papel do plano de negócios?

No final das contas, seu papel é conduzir o empreendedor em suas ações. Portanto, durante esse planejamento, é preciso relacionar cada item e suas peculiaridades, entendendo o que pode acontecer na prática. Assim será possível antecipar os obstáculos, corrigi-los e até evitá-los.

Muitas vezes, um plano de negócios funciona como um instrumento que leva confiança a um empreendimento que ainda não foi posto em prática. Então, ao demonstrar toda a estratégia montada e seus riscos e retornos possíveis ele ajuda na tomada de decisão na hora de adquirir um crédito ou envolver investidores.

Enfim, trata-se de uma ferramenta muito útil e indispensável para estruturar um negócio com o mínimo de segurança para alcançar o sucesso desejado. Portanto, se você está deixando de colocar algum sonho em prática por não saber por onde começar, agora já sabe. Então, mãos à obra!

Como utilizar o plano de negócios como ferramenta de gestão?

O plano de negócios é uma poderosa ferramenta de gestão, capaz de guiar empresas rumo ao sucesso. 

Para que um plano de negócios seja eficiente, procure seguir essas dicas: 

1) Mantenha-o atualizado, adaptando-se às mudanças do seu segmento e ao mercado em geral; 

2) Procure estabelecer metas claras e mensuráveis. Isso é fundamental para o acompanhamento do progresso; 

3) Comunique seus objetivos claramente com a sua equipe, fomentando o engajamento e comprometimento dos seus colabores; 

4) Utilize Indicadores-chave de Desempenho (KPIs) para mensurar os resultados e identificar ajustes necessários; 

5) Promova reuniões periódicas para revisar o plano, garantindo o alinhamento estratégico de todos os envolvidos. 

Lembre-se, um plano de negócios eficiente deve ser flexível e dinâmico, assim como o empreendedorismo!

Por que devo separar as finanças pessoais da empresa?

Uma das características mais comuns entre as empresas de sucesso é a capacidade de manter disciplina em todas as ações estratégicas. Entre elas é saber como conduzir a gestão financeira adequadamente, ou seja, separar as finanças pessoais das finanças empresariais.

Muitas vezes, por absoluta falta de conhecimento ou em razão de uma percepção equivocada de se sentir o “próprio patrão”, não é raro que empreendedores misturem suas finanças pessoais com as do negócio. Com isso, acabam falindo ou enfrentando muitas dificuldades que poderiam ser evitadas.

Neste post, falaremos sobre a importância de separar as contas para que o seu negócio prospere e a sua gestão flua melhor. Acompanhe e saiba mais!

Desafios que surgem ao não separar as finanças

Dificuldade para identificar a lucratividade

Ao misturar as contas pessoais com as da empresa, se torna muito difícil identificar a origem do lucro ou de qualquer outro valor de entrada, da mesma forma que se confundem as despesas.

Dessa forma, se torna praticamente impossível fazer uma análise financeira adequada, que fica mais suscetível a falhas, dificulta avaliações de crescimento e de endividamento.

Problemas para emitir notas fiscais e pagar taxas

Outro desafio surge no momento de emitir notas fiscais, uma vez que elas contêm benefícios e taxas diferentes, dependendo de cada caso. Além disso, há algumas obrigações tributárias que precisam ser cumpridas pelo empreendedor e isso só é possível quando os registros de finanças pessoais e empresariais são separados.

Inadimplência

Um perfeito controle do fluxo de caixa de uma empresa é fundamental, bem como é necessário avaliar quanto de capital é preciso reservar para possíveis emergências no decorrer da gestão do negócio.

Se você não separar as contas, é muito mais fácil gastar os recursos disponíveis, resultando em problemas com pagamentos de funcionários e fornecedores. Isso pode acarretar a suspensão de serviços importantes, dívidas trabalhistas e pendências judiciais.

Quais as vantagens de separar as finanças pessoais das finanças da empresa?

Mais eficiência para gerenciar os recursos

Primeiramente, uma das maneiras mais promissoras de chegar a resultados positivos, tanto nos negócios quanto na vida pessoal, é traçar objetivos e metas bem definidos e realistas. Essas são formas de demarcar em que ponto você deseja chegar, o que possibilita ter referências para pavimentar esse caminho. E isso está intimamente relacionado à separação das finanças pessoais das da empresa.

Imagine que você queira alcançar visibilidade no mercado e preferência do seu público de interesse, partindo de determinada renda mensal. Para tornar isso possível, sem se perder no caminho, é preciso analisar a condição atual do seu negócio e, a partir disso, planejar o que deve ser feito para chegar aonde você deseja.

E, uma das estratégias é separar as finanças a fim de gerenciar adequadamente os recursos da empresa e chegar ao tão almejado resultado, de preferência, sem usar os recursos pessoais para dar aquele empurrãozinho.

Maior facilidade para fazer o negócio prosperar

Acabamos de comentar que é melhor não usar recursos pessoais para ajudar a empresa. Isso porque uma pessoa jurídica pode obter muito mais facilidades e vantagens na hora de tomar empréstimos e fazer investimentos.

Assim, você evita um comprometimento da sua qualidade de vida ao usar o dinheiro pessoal para investir na empresa. Nesse sentido, vale a pena reservar um tempo para conhecer os serviços e benefícios que o seu banco oferece para pessoas jurídicas.

Seu negócio se torna mais atrativo para investidores e parceiros

Ao separar as finanças pessoais dos recursos do seu negócio, você já começa a se organizar de forma efetiva. Isso é muito relevante para a imagem da sua marca diante de potenciais parceiros e investidores. Isso acontece porque a sua empresa passa a ter dados mais robustos sobre lucro, rentabilidade, estabilidade e outras condições sobre gestão, que são essenciais para a apresentação de resultados e propostas.

Sem diferenciar suas contas, isso seria impossível, uma vez que as disparidades seriam evidentes e passíveis de questionamentos. Esse tipo de situação compromete a credibilidade do empreendimento.

Com esses pontos esclarecidos, não resta nenhuma dúvida sobre a importância de separar suas finanças pessoais da empresa, não é mesmo? Por isso, procure desenvolver mais disciplina e organização, buscando mais informações que possam ajudar a colocar essa perspectiva em prática.

Qual a diferença entre lucratividade e rentabilidade?

Você sabe dizer se a sua empresa está realmente lucrando ou não está apresentando rentabilidade? Qual é a diferença entre os dois termos, afinal? Se não sabe, essa dúvida termina daqui a pouco, afinal, é importante saber distinguir os dois conceitos.

Isso é fundamental para gerenciar melhor o seu próprio negócio, cobrindo os gastos e garantindo uma renda satisfatória. Vamos lá?

Diferença entre lucratividade e rentabilidade

Geralmente, quando se pensa em lucratividade e rentabilidade a percepção é de ganho, para os dois casos, não é mesmo? Mas, essas são apenas formas distintas de analisar os resultados que um negócio apresenta.

Então, primeiramente, é interessante entender o que de fato significa lucro líquido, que é, basicamente a subtração das despesas variáveis, dos custos fixos, dos tributos do total de receitas, das devoluções. O que restar é o lucro líquido. Caso o saldo seja negativo, temos o prejuízo.

O que é lucratividade?

Lucratividade é um indicador que relaciona o lucro líquido à receita total para apontar o ganho que a empresa obtém. Se o lucro é demonstrado por um valor nominal, a lucratividade é expressa em porcentagem sobre a receita bruta.

Com a fórmula: lucro líquido / receita total x 100 se chega à lucratividade. Vejamos um exemplo: 2.000 / 10.000 x 100 = 20%. Nessa demonstração concluímos que para cada real aplicado no negócio foi gerado 20 centavos no final do mês. Assim, para cada 100 reais investidos, a empresa teria 20 reais de lucro.

A lucratividade, portanto, evidencia o resultado do trabalho da empresa em lucro. Mede, ainda, a eficiência do negócio, ou seja, se a companhia tem condições de arcar com seus gastos e propiciar um lucro líquido.

O fato de ser expresso em porcentagem, demonstra que o indicador pode ser útil para comparar o desempenho de estabelecimentos diferentes. Assim sendo, é possível avaliar como um negócio está se saindo em no seu segmento de mercado.

A lucratividade pode, ainda, pautar as iniciativas do empresário em diversos cenários. Por exemplo, se as vendas são boas, a margem de lucro pode ser menor. Porém, se o negócio tem um caráter sazonal, há necessidade de empregar uma margem de lucro maior para manter a empresa em funcionamento durante o período em que as vendas são baixas. Saiba, então, o que é rentabilidade.

O que é rentabilidade?

A rentabilidade é expressa em percentual e mede o retorno financeiro de determinado investimento, seja uma aplicação de renda fixa ou uma empresa. Já vimos que a lucratividade associa o lucro líquido à recita total do negócio, no entanto, a rentabilidade relaciona o lucro líquido ao valor investido no negócio a fim de entender se ele é rentável. Sua fórmula: lucro líquido / investimento no negócio x 100.

Exemplo prático: um valor de 25 mil reais é retirado de uma poupança para começar um empreendimento, que dá um lucro líquido mensal de 2,5 mil reais ao mês. Ao aplicar a fórmula, concluímos que a rentabilidade mensal desse negócio é de 10%.

Esse resultado nos fornece um parâmetro de desempenho do negócio em questão com outras formas de investimento, como as aplicações feitas no mercado financeiro. Quando se tem uma rentabilidade de 10% por mês, chegamos à conclusão de que ela é muito maior que os 0,6% da caderneta de poupança.

Nesse sentido, vemos que o cálculo da rentabilidade é interessante para avaliar qual é o custo de oportunidade para começar um negócio. Mas, é sempre bom lembrar que esse custo representa o que o empreendedor terá de abrir mão para ter sua empresa.

Caso a aplicação do dinheiro em produto bancário tiver um rendimento maior que o retorno do negócio é capaz de dar, significa que a empresa não valerá a pena. Agora ficou mais fácil entender que existe uma diferença entre os dois conceitos, não?

Qual é o objetivo da Análise Financeira da empresa?

Entender o objetivo da Análise Financeira da empresa é crucial para tomar decisões estratégicas e alcançar o sucesso num mercado cada vez mais competitivo.

Através dessa análise, é possível avaliar a saúde financeira da empresa, identificar pontos de melhoria e oportunidades de investimento.

Além disso, é uma ferramenta importante para acompanhar o desempenho da empresa ao longo do tempo e tomar decisões bem informadas.

Faça a Análise Financeira da sua empresa com regularidade e garanta um futuro financeiro saudável para sua empresa!

Como é calculado o Lucro Líquido de uma empresa?

Você já se perguntou como as empresas calculam seu tão importante Lucro Líquido? É um indicador-chave que reflete sua saúde financeira. Vamos dar uma olhada rápida no cálculo:

1. Receita Total: Começa com todas as vendas e receitas da empresa.

2. Deduções: Subtrai devoluções e descontos de vendas.

3. Custo dos Produtos Vendidos (CPV): Desconta os custos diretos relacionados à produção.

4. Despesas Operacionais: Tiram as despesas para manter o negócio funcionando, como salários e aluguel.

5. Impostos: Retira os impostos sobre a renda corporativa e outros encargos fiscais.

6. Outras Receitas e Despesas: Adiciona ou subtrai receitas e despesas não operacionais.

7. Lucro Líquido: O resultado final é o tão esperado Lucro Líquido, o que a empresa ganhou de verdade.

Este número ajuda a avaliar o sucesso da empresa em gerar lucro após todas as despesas. É uma ferramenta valiosa para investidores e gestores!